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Vejo a luz
explodindo em cores
num infinito.
Promessa de amores
numa gama colorida
numa gana do não dito
Quando te fito!
Vejo a paz imergindo,
voltando a tona
lavada e macia,
pousando no dia
tecendo o ninho
de pão e de vinho
quando te fito!
Vejo a lua
despencar dos céus
e vir aos gritos
acordar a rua
fazer visitas
namorar maluca
quando te fito!
Me vejo nua
nestes olhos teus
que tolos
não entendem
que sou tua
me vejo quente
embolando crente
os meus favores,
trançando vida
fazendo fita
quando te fito!
E vivo morta
E morro viva
- real e sonho -
- bem e desdita –
quando te fito!
(Elza Fraga)
2 comentários:
muito boa página... :)
a possibilidade intemporal do meu teu.
belo poema!
Vicente Ferreira da Silva
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