[Quem me conhece vai entender.
Quem não me conhece, por favor, se previna...
Como dói a medicina!]
Tantos me mostraram o caminho
ora a esquerda, ora a direita,
que de tanto desviar
tentando me encontrar,
deixando os próprios pedaços
pra marcar a volta,
me deparei imperfeita
no final da rota
com peças faltosas
que nem consigo mais achar.
Montei malfeita
a figura
neste meu quebra cabeças
de amargura
onde não consegui localizar o principal
o coração onde mora
toda a ciência
do bem
do mal.
Por isso esse olho tão vazio
querendo esquecer o que sentiu
por isso essa alma que fugiu
por isso esse corpo
feito no fio
do frio
gelado como o desafio
de quem sentiu que morreu,
visitou a morada
além do portal mágico
atravessando o rio,
se despediu
voltou
sobreviveu.
[elza fraga]
ora a esquerda, ora a direita,
que de tanto desviar
tentando me encontrar,
deixando os próprios pedaços
pra marcar a volta,
me deparei imperfeita
no final da rota
com peças faltosas
que nem consigo mais achar.
Montei malfeita
a figura
neste meu quebra cabeças
de amargura
onde não consegui localizar o principal
o coração onde mora
toda a ciência
do bem
do mal.
Por isso esse olho tão vazio
querendo esquecer o que sentiu
por isso essa alma que fugiu
por isso esse corpo
feito no fio
do frio
gelado como o desafio
de quem sentiu que morreu,
visitou a morada
além do portal mágico
atravessando o rio,
se despediu
voltou
sobreviveu.
[elza fraga]
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