As vezes me sei a deriva
perdida
como um pequenino barco
batendo
... com o seu costado
no mar encapelado
salto ondas gigantes
equilibro na calmaria
que dura um só segundo
e no meio da imensidão
profunda
me agarro ao mastro
e acabo dando com os cascos
no fim do mundo
praia esquecida
sem pássaros, sem nada
só sobrevida!
[elza fraga]
Nenhum comentário:
Postar um comentário