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É preciso cultivar a vida, após plantá-la,
firmemente, em solo fértil.
Regá-la, adubá-la com carinho e respeito,
fazer de cada folha nova uma esperança,
de cada galho podado uma página virada e,
principalmente, saber que ela tem que ser vivida,
dia a dia.
Não podemos ficar lá atras em lembranças inúteis...
Não podemos nos projetar a frente do tempo,
correndo em busca de melhores horas...
É cultivar cada dia com o que trás de bom
ou de lição.
É dar sombra aos que estão ao nosso lado.
É preciso entender que somos apenas
uma pequena parte da floresta:
Um arbusto, uma erva curativa,
alguns uma árvore forte;
mas apenas parte.
O todo se faz da união dos nossos ramos com
os ramos alheios.
Que a gente consiga se integrar,
sem hesitação, ao todo;
só aí conseguiremos a plenitude
da harmonia e da paz...
E a isso se chama felicidade.
Bitoquitas de um dia meio lusco fusco.
(Texto de Elza Fraga)
Um comentário:
Oi Elza!
Viver e permitir-se são dois verbos de tanta complexidade... E é pelo mesmo motivo que eles são tão mágicos e consequentemente difíceis de serem conjugados. Mas nunca impossíveis!
Todos respondem que o que querem da vida é ser feliz, mas poucos se perguntam "o que é felicidade pra mim?" Isso faz com que a tal felicidade, e digo "tal, pelo significado erroneo que as pessoas dão a ela torna-se ilusão...
Vamos cultivando essa NOSSA vida, preenchendo com gestos e palavras como essas suas os espaços que deixamos no dia a dia.
Beijo Forte!
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