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Quem vai  debruçar 
em minhas mãos,
enlaçar um terço,
rezar uma oração 
com a simplicidade
dos que oram 
sem pranto,
só com o coração?
Quem, 
enquanto espero 
a saida
finalmente,
vai olhar meus olhos
como crente
com amor, respeito
ou devoção?
Quem, 
diferente dos demais mortais,
vai lembrar da morada espiritual
a casinha
de janela amarela
com jardim
que sempre sonhei pra mim
depois da ida?
Quem vai chorar a minha morte
se eu nem conheço Nova Iorque?
(Elza Fraga)
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